Violência
Rapper acusado de agredir a companheira presta depoimento à polícia
Pok Sombra esteve na Deam na manhã de sexta-feira; já há medidas protetivas de urgência contra ele
Foto: divulgação - DP - Vítima pediu medida protetiva contra o rapper Pok Sombra
O rapper Luis Sérgio Jaekel, conhecido no cenário musical pelotense como Pok Sombra, foi intimado para depor na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e compareceu na manhã de sexta-feira (5) para ser ouvido. Suas alegações não foram divulgadas, em razão de sigilo do depoimento. A intimação aconteceu ainda no início da semana. A delegada Walquiria Meder está avaliando se será representado pela prisão cautelar.
Na quinta-feira foram ouvidas a vítima de agressão, companheira do rapper, e as testemunhas. Segundo a delegada, também já foram juntados os boletins médicos que comprovam as lesões.
A agressão a sua companheira aconteceu no dia 29 de dezembro e logo a notícia dominou as redes sociais. O boletim de ocorrência foi realizado no dia 30 de dezembro. Nele, consta a situação de violência doméstica, relatada por policiais militares que atenderam ao chamado. Eles foram acionados por vizinhos que relataram que a vítima estava gritando por socorro. Ao chegar, nem a vítima, nem o acusado estavam no local. Um dos vizinhos informou que uma amiga havia levado a vítima para atendimento médico.
Ao chegar no Pronto Socorro da Beneficência Portuguesa os policiais se depararam com a mulher com o rosto inchado e a cabeça enfaixada. Ela aguardava tomografia, pois havia sido agredida com chutes na cabeça. Ela disse aos policiais que já havia sido agredida outras vezes e solicitou medidas protetivas de urgência, já deferidas pela Justiça.
A reportagem do DP procurou familiares da vítima, que disseram que não iriam falar devido à exposição em redes sociais e que era algo que ela não queria, e também por querer preservar a filha, de três anos. Em redes sociais, a vítima expôs fotos e falou sobre a agressão, relatando que "foram cinco fraturas nos ossos da face, diversos chutes no rosto e na cabeça e até depois de ter caído ao chão, ele continuou chutando, dizendo que ia me matar".
O advogado de Luis Sérgio, que pediu para não ser identificado, ressaltou que "ele prestou todo e qualquer esclarecimento possível e necessário para desvendar essa situação junto a Polícia Civil, que está apurando os fatos", declarando ainda que "serão tomadas medidas legais cabíveis e necessárias, no que diz respeito aos perfis, páginas e seus moderadores que estão veiculando falsas informações sobre o caso e seu acusado, não havia mais nada a ser dito", finalizou.
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